A uveíte pode ser manifestação de doenças infecciosas, reumáticas ou doenças de etiologia desconhecida. As uveítes podem ocorrer na ausência de qualquer enfermidade detectável.
Ressalta-se também a importância epidemiológica no reconhecimento da etiologia da uveíte que varia muito com a região geográfica, sexo, etnia, idade, aspectos sociais e fatores imunológicos.
Atualmente, classificamos as uveítes segundo sua localização anatômica em: anteriores, intermediárias, posteriores e panuveítes. Ainda pelo aspecto biomicroscópico pode-se diferenciar lesões granulomatosas das não granulomatosas.
Em uma população de 100.000 pessoas, no período de um ano, aproximadamente 15 novos indivíduos apresentarão uveíte 7. Nos Estados Unidos acredita-se ainda que a uveíte represente cerca de 10% de todos os casos de cegueira legal.
A toxoplasmose tem sido indicada como a uveíte mais frequente no Sul do Brasil e tem ocupado lugar de destaque nas alterações maculares inflamatórias.
A prevalência estimada de lesões oculares por toxoplasmose em São Paulo é estimada ao redor de 8,5 a 9%.